Slam no Riva - Batalha de poesias

Por Agatha Cerqueira e Bruna Oliveira


                                            Palco preparado para a batalha de poesias

NO DIA 11 DE OUTUBRO ACONTECEU A BATALHA DE POESIAS EM NOSSA ESCOLA  e ENTREVISTAMOS O PROFESSOR DHIANCARLO OLIVEIRA MIRANDA, QUE EXPLICOU UM POUCO PARA NOSSA EQUIPE O QUE É O SLAM E AGORA COMPARTILHAMOS COM NOSSOS LEITORES:

Jornal Riva Conectado Na Noticia: Qual é o significado do SLAM?
Professor Dhiancarlo: SLAM quer dizer bater, mas a gente traduz livremente como batalha, que virou uma batalha de poesia, do inglês cortslam que é batalha de poesia e acabou trazendo para a periferia de são Paulo, esse tipo de cultura, que é a cultura mais voltada para os jovens, mais voltado para a comunidade e que acabou dando certo.

JRCN: Como começou o projeto do SLAM na nossa escola?
P.D: Conheço algumas pessoas integrantes de um SLAM que acontece no metrô Guilhermina e lá, todas as últimas sextas-feiras do mês acontece uma batalha de poesia. É uma batalha livre na qual qualquer pessoa da rua pode participar. Durante alguns anos desde 2012, perceberam que muitos jovens, alunos de escolas próximas a eles, foi quando surgiu a ideia de fazer o SLAM interescolar. Para isso acontecer, obviamente era preciso a participação de varias escolas e nós nos interessamos. O ano passado nós fizemos a primeira edição da batalha no Riva e foi apenas um laboratório, nem eu tinha muita ideia de como ia funcionar e nem os alunos sabiam direito se isso ia dar certo. Acabou sendo uma atividade cultural muito benéfica, pois vários alunos que participaram no ano passado participaram nesse ano. Só que nessa segunda edição a gente teve mais que o dobro de participantes tanto da manhã quanto da tarde, a gente convidou vários alunos do 5º ano para participar e foi um sucesso! A gente está bastante gratificado por ter feito dessa maneira.

                                                    Entrevista com o professor Dhiancarlo

JRCN: O que os alunos acharam desse projeto do SLAM ?
P.D: Então, como eu já disse anteriormente, quase que o dobro dos alunos participou , a gente teve uma preparação nesse ano, algo que teve ano passado durante dois meses a gente preparou vários alunos, a gente teve algumas batalhas interclasse, dentro das classes a gente fez alguns grupos para que os grupos pudessem pegar temas, assuntos que possam ser muito importantes socialmente, politicamente dentro da escola, e eles começaram a treinar, ensaiar e ai no final a gente fez duas batalhas, a batalha coletiva, por grupo  e valendo um passeio pra uma sala que é o 7º ano B que ganhou e a gente fez a batalha individual. Foram 22 participantes, teve uma ajuda muito grande, artisticamente, porque tiveram alunos que desenharam cartazes, e tiveram várias ideias para isso, com frases de efeito, com poesia, com letra de música, com palavras e frases de protesto, contra o governo, contra problemas sociais. Também tivemos uma produção muito marcante, porque vários alunos ajudaram, a plateia participou muito ativamente. Chamamos ex-alunos para participarem como jurados e no dia também tivemos a presença da poetisa Patrícia Meia, de um dos organizadores do SLAM do Guilhermina, Emerson ???  e duas educadoras que fazem pesquisa sobre o SLAM na UNICAMP, que vieram prestigiar o nosso trabalho. Os alunos gostaram bastante. Tivemos apresentação musical de dança. Foi muito bacana, teve torcida, inclusive.
                                                      Aluna recitando a poesia que criou

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